quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O grupo Bauhaus


No Brasil, centros de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro tiveram muito de sua arquitetura art-déco influenciadas pelas idéias da Bauhaus. E a modernidade da arquitetura de Brasília também deve muito ao pioneirismo da escola.

Mas o que torna o design alemão genuinamente “alemão”? Simplicidade e funcionalidade são termos-chave para a sua compreensão. O design inicialmente desenvolvido na Alemanha tinha como meta reduzir o objeto às suas formas mais básicas, quase naturais.

Pode-se afirmar que ele representou, num primeiro momento, a vanguarda das formas, paradoxalmente por sua simplicidade, e hoje em dia é mundialmente reconhecido como uma das grandes escolas da criação funcional e, ao mesmo tempo, estética.

Não por acaso, os materiais mais usados no design e na arquitetura alemãs são o aço, o plástico e o vidro. Porque podem ser encontrados em todo o mundo industrializado e por sua capacidade de criar e de se transformarem em símbolos.Principais difusoras desse tipo de design, as grandes marcas alemãs seguem fidedignamente o preceito da simplicidade.

Exemplos disso são as formas arredondadas do Fusca, as três listras da Adidas, a estrela de três pontas da Mercedes-Benz. A funcionalidade intrínseca a seus produtos faz com que eles se tornem, em si mesmos, símbolos reconhecíveis e de grande expressão.

A Bauhaus, que funciona até hoje na cidade de Weimar com status de universidade e que tem seu arquivo histórico em Berlim, foi um celeiro de idéias para artistas como Mies van der Rohe e Walter Gropius, que praticaram com enorme destreza e uma originalidade sem precedentes a capacidade de adequar a arte e suas variações às condições de produção da sociedade industrial.

Design


O design está presente em tudo, na medida em que cada coisa, cada objeto, tem uma forma particular. O design surgiu, durante o século XIX, como solução para otimizar a fabricação de utensílios para a casa, tais como mobiliário, louças e adornos, entre outros.